Categoria: Inteligência Artificial

Artigos (10)



Inteligência Emocional e as outras

Era eu ainda estudante de licenciatura e um dia, na biblioteca da universidade, abeirou-se um colega de antropologia e perguntou: “O que é que estás a estudar?”. “Inteligência Artificial”, respondi. Ao que ele ripostou: “Não tens inteligência natural?” Fiquei um tanto atrapalhado, mas lá contrapus que, ao que parece, pertenço à espécie antropologicamente mais inteligente. A parte boa desta estória é que já a pude usar para iniciar aulas, palestras e até um artigo para um blog.



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Você casava com um robô?

Um popular “teste” para distinguir se uma pessoa tem efectivamente alguma ponta de racismo é perguntar à pessoa em causa se casava com alguém de outra cor. Curiosamente, muitas pessoas que não são conscientemente racistas, e de todo recusam a ideia de o ser, recusam também a ideia de fazer vida conjugal com uma pessoa de outra cor. Portanto, racionalmente esforçam-se por não ser racistas. Mas no subconsciente ainda não aceitam que uma pessoa de outra cor lhes seja completamente igual, uma vez que não concebem fazer vida conjugal com ela, baseando-se essa escolha apenas na cor da pele.



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Dinossauro verde Dinossauro verde

Perdedores e ganhadores

 

O Pleo é um dinossauro electrónico, projectado para agir como uma mascote. Pede atenção, aprende, age de forma muito semelhante à de um animal doméstico. Com a vantagem, dirão alguns, de a qualquer momento se poder desligar sem problemas de consciência. O pleo apenas precisa de baterias, não precisa de comida orgânica, nem tão pouco de caixa de areia nem ir à rua para fazer as necessidades. Poucas dezenas de Euros, é quanto custa esta mascote digital.



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Você passa o teste de Turing?

Sim, você arrisca-se mesmo a não passar o teste de Turing e ser confundido com uma máquina. Aliás, não seria a primeira pessoa a quem isso acontece.



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Eliza e a estupidez artificial

Morreu em Março passado Joseph Weizenbaum, um dos mais famosos cientistas na área da Inteligência Artificial e pai de Eliza, a sua mais famosa criação. O seu livro “O poder do computador e a razão humana” é um marco incontornável para investigadores e público em geral interessado na área das Mentes Artificiais1.



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A voz do dono

Falar é para nós uma coisa tão natural, tão óbvia e simples que só damos pela sua importância quando uma rouquidão das antigas nos tolda a voz. E, apesar de toda a naturalidade com que aprendemos línguas e nos expressamos, a verdade é que o processamento de língua natural tem sido um dos mais complicados problemas que a Inteligência Artificial tem enfrentado.



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Cérebro de silício

Quem anda atento a estas coisas com certeza ficou surpreendido com a recente notícia de que o Brain Mind Institute, na Suíça, terá construído um modelo, supostamente funcional, de uma parte importante do cérebro humano. Se, como diz o povo, “quem faz uma faz um cento”, então é de acreditar que a mesma equipa conseguirá aquilo que se propõe fazer: simular um cérebro humano completo no prazo de uma década!




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Máquinas como elas

O debate sobre a possibilidade de criarmos «máquinas como nós» é, como já escrevemos, um dos mais apaixonantes da era tecnológica. Mas, não menos apaixonante, é um debate inevitavelmente paralelo: somos nós máquinas «como elas»? As emoções como reacções químicas, os pensamentos como sinais eléctricos, o amor, o bem-estar como uma descarga de dopamina num mar de fluídos que é o nosso cérebro, o medo como uma descarga de adrenalina, o impulso reprodutivo como a abundância de testosterona, a sociabilidade como função da oxitocina – somos mais do que isso?



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Máquinas como nós

Um dos temas mais apaixonantes desta era tecnológica é, sem dúvida, a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes – máquinas como nós. Afinal, é isso que nos promete a Inteligência Artificial, desde que há cinquenta anos foi criada e lançada numa conferência em Dartmouth, na Alemanha. Ou melhor: é isso que a ficção científica nos promete, desde que há mais de 50 anos foi inventada. A conferência de Dartmouth reuniu os melhores especialistas de então na área, e limitou-se a consolidar o que já estava criado: uma nova e promissora área de investigação, a Inteligência Artificial (IA), que hoje continua dentro da Engenharia Informática. Como acontece em toda a investigação de topo, a IA entrecruza-se inevitavelmente com outras áreas, desde a robótica à linguística, para processamento de língua natural, à neurologia e à psicologia, para estudo do cérebro humano.



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O homem cego

Comemoraram-se, neste ano de 2006, os 50 anos da data que se considera o nascimento da Inteligência Artificial. Por essa altura, faz agora cinco décadas, eram imensas as nossas expectativas na promissora área que então nascia. Quem hoje vê um filme dessa altura não pode deixar de sorrir e pensar “quão ingénuos que nós éramos!”. Afinal, chegámos acreditar que no final do século passado teríamos em casa robôs que fariam tudo por nós, e que grande parte do nosso tempo seria dedicado ao lazer, visto que as máquinas fariam tudo por nós.



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