Inteligência Emocional e as outras

Era eu ainda estudante de licenciatura e um dia, na biblioteca da universidade, abeirou-se um colega de antropologia e perguntou: “O que é que estás a estudar?”. “Inteligência Artificial”, respondi. Ao que ele ripostou: “Não tens inteligência natural?” Fiquei um tanto atrapalhado, mas lá contrapus que, ao que parece, pertenço à espécie antropologicamente mais inteligente. A parte boa desta estória é que já a pude usar para iniciar aulas, palestras e até um artigo para um blog.



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Vida atribulada de cronista

Tecnociência teve início num ano que já me falha a memória. Possivelmente 2006, o que significa 8 anos atrás. A convite de um aluno contribuí umas crónicas para um jornal local. O jornal chamou a coluna "Tecnociência", nome que até me agradou.



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Tecnologia e desemprego

            Uma discussão interessante que tem ressurgido nos últimos tempos é a ligação entre a automação de tarefas e o desemprego. À baila da crise, eis de volta um tema que as épocas de crescimento económico e de forte emprego quase fazem esquecer.



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Duzentas mentiras por dia

Uma pessoa “normal” diz até 200 mentiras ao dia. Essa é, pelo menos, a conclusão de um estudo realizado recentemente por investigadores da Universidade de Viena, Áustria [1]. De um outro estudo, nos Estados Unidos da América, o The Old Farmer's Almanac conclui que um Americano diz em média 26 mentiras por dia [2]. No Reino Unido, por sua vez, o Daily Mail afirma que a cifra se situa nas seis mentiras por dia para homens e três da parte das mulheres [3]. Seja qual for a média em Portugal, o número não há-de deixar de impressionar caso alguém decida um dia tirar a limpo a quantidade de mentiras que por cá se diz.



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De cabeça perdida

Conta a lenda que os santos de Zurique, Felix e Regula, andaram milagrosamente 40 passos, depois de decapitados. Felix e Regula eram dois irmãos, ambos membros da Legião Tebana. A Legião Tebana era uma unidade do exército Romano, constituída integralmente por cristãos recrutados no Egipto, na cidade de Tebas. Segundo a lenda, no ano 286 a Legião Tebana integrou uma campanha do Império Romano para suprimir uma rebelião na zona que é a actual Zurique. Em agradecimento pelo sucesso da campanha, o Imperador ordenou sacrifícios aos deuses romanos, sacrifícios esses que passavam pela execução de vários prisioneiros cristãos. Os soldados da Legião Tebana recusaram cumprir a ordem, e foram eles próprios sacrificados. Segundo a lenda, vários milagres aconteceram então. Entre eles, o milagre de Felix e Regula, que, uma vez decapitados, pegaram as próprias cabeças, andaram quarenta passos até ao cimo de um monte, e aí oraram antes de se deitarem para finalmente morrer.



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Lei de Murphy, ou porque a torrada cai sempre com a manteiga para baixo

 

Quando uma torrada cai, é por demais sabido que há-de cair com a manteiga virada para baixo. Parece que é mais ou menos o mesmo princípio que faz chover se você não leva guarda-chuva em dia meio cinzento, mas faz vir sol se você levar o dito guarda-chuva.



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Boatos

Circulou (e circula ainda) na Internet a "interpretação" do famoso soneto de Camões "Amor é fogo que arde sem se ver":



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Projeto de Software

Quem lida com clientes, projetistas de software e programadores - ou alunos -, sabe que o desenho não anda muito longe da realidade...



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Definindo informática

Se mexe, pertence à biologia

Se fede, pertence à Química

Se não funciona, pertence à Física

Se ninguém entende, é Matemática

Se não faz sentido, é Psicologia ou Economia

Se não mexe, não fede, não funciona, ninguém entende e não faz sentido, é Informática.

 

(Autor desconhecido)



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Olha o que eu digo, não o que eu faço

Um caso paradigmático é o médico obeso e que fuma, mas exemplos não faltam. O professor que mente depois de ensinar que não se deve mentir. O clérigo que prega as virtudes da vida simples na maior das opulências. A mãe que ensina o filho a não passar o sinal vermelho minutos antes de o fazer. Enfim, os exemplos nunca mais acabam, e a sabedoria popular aprendeu a resumi-los claramente na máxima “Olha o que eu digo, não olhes o que eu faço”.



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